sexta-feira, 29 de julho de 2011

Madrugada!

São tantas da madrugada, não sei nem por onde começar a buscar meus objetivos, eles ficaram pelo caminho no decorrer da noite. Deixei tênis num canto, blusa no outro, calça pendurada na janela e liguei o som, ouvi a mesma música melancólica de fim de dia, tomando uma taça de vinho lembrando o que deve
ria esquecer, porém já esqueci. (ou talvez não)
 Não consigo olhar no relógio e nem ao menos consigo localizar a minha cama, não porque esteja alcoolizado, mas porque esqueci o caminho para o aconchego. Entre um gole e outro esqueci o caminho da felicidade e encontrei outros caminhos que me fizeram felizes naquele momento, mas eles são tão frágeis, tão passageiros que não consigo me apegar a nada que eles me promovam, porque após passar todo o feito da noite eles terão ido junto com meu ultimo gole de vinho. 
Gostaria dar meu último trago, meu ultimo gole antes de me entregar a sobriedade e ver o mundo como ele realmente é, mas infelizmente nesse momento preciso por óculos escuros e fingir que as coisas estão bem. Porque viver é difícil, amar ta se tornando impossível e existir é um desafio.
                São tantas mudanças, tantas coisas que preciso do meu primeiro amor de novo, aquele que ficou ficando, amarrado, guardado no fundo do meu eu. Preciso! Preciso de tantas coisas que não posso enumerá-las e que desconheço, mas sei que preciso.
                Vou me jogar em algum canto e esperar o dia raiar para trazer a lucidez de volta a minha mente e explicar o que ainda não tem explicação, mas que amanhã ira ter até o momento do próximo conflito eu partir sem desejar voltar!