segunda-feira, 22 de agosto de 2011

As partes!

Eu preciso sentir! Não sei o que exatamente, mas preciso. Não tenho nada em mente, esse papel em branco parece uma porta de onde pode surgir um mundo que ira acabar com essa minha necessidade. Me pego folheando revistas e buscando inspiração para expressar algo. Mas o que preciso expressar? Seria amor, dor, alegria, tristeza? Não sei! Não tenho tempo para descobrir, preciso sentir! Me permitir ser invadido por toda cólera do mundo e ser lançado no mar do desconhecido ríspido e desproporcional. Amar as formas mais diferentes e desconcertantes tanto quanto as mais belas e exuberantes.
Questiono-me a todo tempo a que destino eu me reservo, a que futuro eu espero e por que caminho eu seguirei? Mas minhas ânsias por necessidades me drenam energias para realmente perceber.
Então, um, dia, eu, PAREI!
Apreciei, vivi e me entreguei.
Dormi com o desconhecido, não procurei abrigo e pela primeira vez eu vivi!
Vivi pelos olhos das crianças, nos beijos apaixonados e antes que tivesse chance morri!