domingo, 4 de dezembro de 2011

3 partes de uma mesma história

Foi apenas...
Era o momento mais oportuno para dois corações solitários, palpitarem na mesma batida. Nos olhos via-se o ar de afeto, carinho e compaixão. No desenrolar dos minutos uma lábio tocou no outro e assim se fez encanto. Foi apenas um beijo, um encontro entre duas pessoas, uma ligação, uma expressão de um sentimento que poderia durar para sempre. Foi apenas um momento...



Enquanto dormia...
Eu observava os traços do seu corpo, sentia o cheiro no travesseiro, ouvia os sons do seu respirar. Guardava na lembrança essa cena antes de adormecer, antes de me entregar ao vazio. Deixei-me impermear pelo seu gosto e por mais que tentasse não me apaixonar, eu me apaixonava por uma noite. Enquanto você dormia, eu partia lentamente pros meus sonhos onde você não estaria.



Aos meus olhos...
Às vezes tenho dúvidas se os seus olhos são só para mim, se sua verdade é só minha e se o céu ficará estrelado toda vez que me olhar. Às vezes sinto saudades, só um pouco, mas sinto! De ter você ao meu lado fazendo o mundo ter sentindo. De vez em quando eu me entrego e me pego lembrando das frases que sussurra ao meu ouvido. Agora te sigo com meus olhos, só para não te perder, só para não te esquecer, só para dizer o quanto eu gosto de você!


Semana que vem tem mais!

domingo, 6 de novembro de 2011

Ao extremo!

Não me peça para parar agora, seria impossível! Sou instável demais para ficar estagnado, caminho a passos largos e velozes, tenho pressa de ser feliz! Não sei onde meus pés me levaram, apenas caminho em alguma direção.
Apego-me facilmente as pessoas e muitas vezes quando percebo já parti deixando algumas para trás. Eu sei! Eu sei! É um erro, mas sou tomado por uma liberdade descomedida que me faz seguir sem esperar.
Seja espontâneo, abraça-me e beije-me sem pedir, diga que se importa, pode parecer clichê, nunca se sabe como eu estou.
Gosto de respirar! Odeio não poder decidir! Arco com o peso das minhas decisões e com o rumo das minhas emoções, muitas vezes elas me levam por caminhos indesejáveis.
Importo-me muito e me arrisco sem pensar. Já chorei, ri, ajudei e fui ajudado por amigos. Fiz cartões idiotas e declarações de amor passageiras, disse que era para sempre e no final percebi que eram só momentos, passei então aproveita-los nunca se sabe a sua duração.
Amo minha intensidade. Não sei viver de metades, um quarto de amor, um terço de amizade, dois quintos de carinho, isso não existe, é tudo ou nada! Não tenho meio termo! Amo por inteiro me envolvo com tudo e quando as coisas perdem o sentido eu sumo! Novamente minha instabilidade se manifesta, é um erro?
Minha definição: sou frágil demais, sensível demais, diferente demais para ser encaixado em conceitos. Vivo no extremo das emoções! Não serei o mesmo para sempre, mas por hora é isso que eu sou!



Notas do autor:
O mês de novembro e dezembro são talvez os mais criativos do ano onde produzo muito material tentarei postar todos. O texto de hoje é um dos mais pessoais que já postei, então aproveitem.
Obrigado pelos comentários!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Core

-Estou falando de nós, pode prestar atenção?
- (...)
-Não estou pedindo nada demais, mas só para escutar!
- (...)
-Eu sei que não é o melhor momento.
- (...)
Não estou tentando nada.
- (...)
-Você poderia só escutar?
- (...)
-NÃO! EU NÃO estou gritando!
- (...)
-Desculpe, ainda amo você.
- (...)
- Eu queria dizer que... deixa...
- (...)
- Não cabem mais partes minhas nessa relação.
- (...)
- Você tem razão, cabem muitas coisas entre nós...
- (...)
-Cabe os ressentimentos, as brigas, as amarguras e o amor.
- (...)
- Mas não cabe mais eu te amar como eu te amo.
- (...)
- Sim... ainda te amo... ainda vou te amar.. talvez te ame para sempre...
- (...)
- Não tenho mais o que falar.
- (...)
- Podemos começar do zero! Mas o zero já é um começo então não seria tudo igual?
- (...)
- Podemos simplesmente não começar? Queria deixar tudo para trás!
- (...)
- Eu entendo.
- (...)
- Mas será que um beijo iria resolver tudo?
- (...)
- Estou indo!
- (...)
- Não implore para que eu fique e nem me impeça de ir!
- (...)
- Apenas me ame, como eu te amo, como um dia eu te amei e como um dia irei te amar!
- (...)

Música indicada: Adele - Lovesong

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Lembrei...

Eu lembrei hoje!
Lembrei do amor, das palavras e principalmente do encanto!
Lembrei do que havia esquecido e de tudo que desejava esquecer, mas que ainda não tinha esquecido.
Lembrei de que era pra ser para sempre e das promessas que poderia ter feito.
Lembrei que tinha que ter lembrando de quanto era importante para mim.
Lembrei do gosto do azul, mas da preferência do vermelho
Lembrei da sensação de nostalgia de lembrar que ainda fazia parte de algo em mim e de como essa parte hoje não representa nada do que já foi um dia .
Lembrei da história, dos contos, dos mitos e das fantasias.
Lembrei de beber líquidos amargos e de cair. Como também de cair muitas vezes sem beber, por estar entorpecido de sentimentos ruins.
Lembrei de que tinha uma vida e planos meus.
Também lembrei de como terminou e como meus pés ficaram sem chão.
Lembrei da sensação de liberdade e dá de prisão que muitas vezes me causava.
Lembrei de como era engraçado as refeições e de como era triste as discussões.
Em algum momento lembrei das conversas longas, das mensagens curtas e das supresas, mas também lembrei dos gritos, das acusações e das lágrimas.
Lembrei da sensação de invencibilidade e dá de fragilidade por estar só mesmo estando junto.
Lembrei das mentiras e das revelações.
Lembrei das declarações, juras e eternidade.
Lembrei que era finito e lembrei esqueci de contar.
Lembrei do fim, das ameaças e do afastamento.
Lembrei do que havia esquecido, lembrei do que havia perdido e lembrei que (eu) já tinha partido e que tudo isso tinha ficado para trás.
Hoje lembrei....

Música indicada: Scars On 45 - Heart On Fire

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

As partes!

Eu preciso sentir! Não sei o que exatamente, mas preciso. Não tenho nada em mente, esse papel em branco parece uma porta de onde pode surgir um mundo que ira acabar com essa minha necessidade. Me pego folheando revistas e buscando inspiração para expressar algo. Mas o que preciso expressar? Seria amor, dor, alegria, tristeza? Não sei! Não tenho tempo para descobrir, preciso sentir! Me permitir ser invadido por toda cólera do mundo e ser lançado no mar do desconhecido ríspido e desproporcional. Amar as formas mais diferentes e desconcertantes tanto quanto as mais belas e exuberantes.
Questiono-me a todo tempo a que destino eu me reservo, a que futuro eu espero e por que caminho eu seguirei? Mas minhas ânsias por necessidades me drenam energias para realmente perceber.
Então, um, dia, eu, PAREI!
Apreciei, vivi e me entreguei.
Dormi com o desconhecido, não procurei abrigo e pela primeira vez eu vivi!
Vivi pelos olhos das crianças, nos beijos apaixonados e antes que tivesse chance morri!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Madrugada!

São tantas da madrugada, não sei nem por onde começar a buscar meus objetivos, eles ficaram pelo caminho no decorrer da noite. Deixei tênis num canto, blusa no outro, calça pendurada na janela e liguei o som, ouvi a mesma música melancólica de fim de dia, tomando uma taça de vinho lembrando o que deve
ria esquecer, porém já esqueci. (ou talvez não)
 Não consigo olhar no relógio e nem ao menos consigo localizar a minha cama, não porque esteja alcoolizado, mas porque esqueci o caminho para o aconchego. Entre um gole e outro esqueci o caminho da felicidade e encontrei outros caminhos que me fizeram felizes naquele momento, mas eles são tão frágeis, tão passageiros que não consigo me apegar a nada que eles me promovam, porque após passar todo o feito da noite eles terão ido junto com meu ultimo gole de vinho. 
Gostaria dar meu último trago, meu ultimo gole antes de me entregar a sobriedade e ver o mundo como ele realmente é, mas infelizmente nesse momento preciso por óculos escuros e fingir que as coisas estão bem. Porque viver é difícil, amar ta se tornando impossível e existir é um desafio.
                São tantas mudanças, tantas coisas que preciso do meu primeiro amor de novo, aquele que ficou ficando, amarrado, guardado no fundo do meu eu. Preciso! Preciso de tantas coisas que não posso enumerá-las e que desconheço, mas sei que preciso.
                Vou me jogar em algum canto e esperar o dia raiar para trazer a lucidez de volta a minha mente e explicar o que ainda não tem explicação, mas que amanhã ira ter até o momento do próximo conflito eu partir sem desejar voltar!

domingo, 17 de abril de 2011

Reflexo

Caros amigos perdoem a demora em atualizar, mas para escrever é necessário sentir e atualmente essa capacidade minha está afetada um tanto. Segue abaixo o novo texto:


Hoje vi meu futuro e me espantei, não sabia se era eu mesmo naqueles traços tão desiguais  que remetia a história que estou contato da minha vida. Era algo nada semelhante, mas muito desconcertante que mostrava um futuro que seria o meu daqui a anos.
Poderia dizer que é desnecessário pensar nisso nesse momento, mas me vem à cabeça tantos pensamentos que ao tocarem o papel se concretizam e de alguma forma expressa minhas incógnitas.
Eu vi meu reflexo no espelho e não reconheci a pessoa que estava do outro lado. Era outro alguém, não tinha mais o meu traço, meu formato, era um não eu. Uma forma destina de mim mesmo ou uma futura forma minha que de tão diferente não me reconheci.
Diferente é bom! Mas pode ser ruim também. Indagações, indagações  mais indagações, tantas perguntas, sem respostas, enquanto não acalmo meu espírito eu escrevo!

domingo, 27 de março de 2011

Verdades!

Ah minhas verdades! Gostaria tanto de vê-las, mas são transparentes ou simplesmente não existem, porque ainda não as descobri.
Verdades são passageiras, um dia é e no outro já não se sabe mais, mas o que posso fazer se em todos os cantos todos buscam a sua e eu principalmente galgo cada dia a minha, mesmo sem ter certeza se realmente ela existe. Então paro, penso e escrevo, porque minha maior verdade são as minhas palavras que fincam no mundo a minha semente e um dia iram brotar e darão frutos a todos que não for eu.



sábado, 19 de março de 2011

Risco!

Está perigoso viver, expressar os sentimentos, perceber no olhar as diferenças e entender que pequenas escolhas que começam grandes destruições. É difícil perceber que por mais que se tente ainda é pouco, por mais que de tudo ainda não é  o suficiente para um ou para todos. As cobranças vão surgindo e com elas a pressão, a cada minuto vive-se em função de algo, que muitas vezes, não é o principal motivo que move a vida.
Acho que falta amor no mundo, talvez a palavra certa fosse compaixão, as pessoas estão se autodestruindo, entregando-se a tudo, dizendo palavras que não deveriam e vivenciando sentimentos que não é partilhado por dois, assim vivem uma relações unilaterais sofridas e mal amada.
"Não posso esquecer porque está dolorido" 
A dor faz parte de todos e nesses novos tempos ela nos acompanha todos os dias em todas as direções, faz tudo parecer dificil e no fim esquecemos da simplicidade da vida.
 Em resumo diria que está perigoso viver para se entregar ao desconhecido sem esperar nada que não possa ter.

terça-feira, 15 de março de 2011

Ato!

O louvável sacrifício, a dúvida antes da certeza, a indiferença como prova da proeza e o medo do evitável se tornar in.
A incógnita instalada. Seria o tudo ou nada e na imensidão das possibilidades vem o refutável resultado do inesperado, a resposta que não se aguarda, impacto da noticia neutraliza as sensações indesejáveis e novamente recomeça tudo sem fim.
Sofrer! O destino de todos, início e o fim de tudo, nada que explique as sensações causadas e nem as suas conseqüências geradas, mas tudo parece parar e o mundo num ato de revolta continua a girar freneticamente em voltas tão rápidas e aos cacos todos continuam no chão estirados esperando a dor passar para poder amenizar essa sensação, mas tudo é em vão, se segue vivendo e revivendo até a dor desaparecer.
É a incerteza que nos move, dor que envolve e o amor que prova que ainda estamos sentido.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

3

Ae! Ae! Ae! Nasce (finalmente) i3am! Um desejo antigo que se concretiza agora!

Eu sou 3! Sou mais! Sou 10, 100, 1000, sou tantos que não conseguiria descrever e mesmo que tentasse não conseguiria afirmar quem realmente sou. Tenho tantas formas e contornos que esqueço muitas vezes de quem realmente sou só uma pessoa, mas minha mente abriga tantos “eu’s” que fica difícil definir algo.
Também tenho dúvidas! Natural todos têm, mas elas me consomem, drenam minha juventude e faz eu percorrer caminhos que são tortos e oscilantes. No momento não to em lugar algum, estou no mundo cercado de pessoas e solitário.
Espalho-me e rejeito qualquer forma de definição para minhas tantas faces, vivo em um ciclo vicioso, onde amo e odeio todas as formas e cores que se apresentam para mim sempre através da busca do inexplicável!
Rompo o silêncio da noite junto ao canto do curiango demonstrando para todos a fragilidade e verdades der ser assim!